Recentemente, o Afeganistão dominou as manchetes de jornais do mundo todo com imagens impactantes. Isso porque, o grupo terrorista Talibã tomou o controle do palácio presidencial no último dia 15, sem enfrentar resistência, uma vez que o presidente abandonou o país. Um vídeo que circula nas redes mostra pessoas correndo e se agarrando a um avião prestes a decolar, na tentativa de fugirem do controle dos radicais islâmicos.
Essa é uma história que já dura mais de 20 anos. O Talibã surgiu como uma resposta à guerra civil entre facções que lutavam após tropas soviéticas deixarem a nação nos anos 90. O grupo criado no sul do Afeganistão é formado, em sua maioria, por pashtun, povo que lutou contra o imperialismo britânico, a invasão soviética e que hoje combate a intervenção ocidental.
Garantindo o controle do país em 1997, certa paz foi estabelecida no território, porém, com a implementação da lei islâmica (sharia), o radicalismo tomou conta, impondo punições desumanas àqueles que desobedecessem.
Mesmo após a atuação dos Estados Unidos em decorrência dos ataques de 11 de setembro, o grupo continuou operando clandestinamente. Segundo a BBC Brasil, em pronunciamentos após a tomada de Cabul, o Talibã disse que “não haverá vingança” contra os cidadãos e que as propriedades não serão confiscadas.
Acordos prometem uma transição de poder pacífica, porém, muitos temem a volta ao passado de violência. Antes dos acontecimentos recentes, o Afeganistão já estava na segunda posição em países com mais perseguição religiosa no mundo. O cenário atual desperta preocupação, por isso, mantenha-se em oração pela igreja perseguida nesse país.
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