Ao chegar em Manaus, Noemy sentiu a diferença entre o clima do centro-oeste, onde morava, e do norte, seu destino para fazer missões junto de seus pais e seus irmãos. Com apenas 20 anos, a jovem aceitou esse desafio e ficou muito feliz pela recepção que os acolheu. “As pessoas são muito calorosas, receptivas, e isso fez a gente se sentir acolhido”, contou.
Mesmo que esse campo missionário ainda se encontre em solo brasileiro, as diferenças culturais ficaram evidentes, especialmente ao sair da capital. O foco do trabalho é com povos indígenas. Aldeias localizadas a três dias de viagem de barco foram visitadas, assim como aquelas mais distantes, que precisam de uma semana de viagem para serem alcançadas.
Mas para além de uma visita, o propósito é criar laços, especialmente nesse contexto no qual várias iniciativas foram abandonadas. “Algumas aldeias já ouviram falar sobre Jesus, mas foram abandonadas no processo de evangelização, também temos ido até eles e esse é nosso foco, ir aonde à igreja não foi ainda”, explicou Noemy.
Quando eu fui para a aldeia indígena Sateré pela primeira vez, era outubro, por isso decidimos fazer algo com as crianças. As crianças da aldeia nunca tinham ganhado brinquedos, então elas brincavam com caixa de remédios, caroços da manga. Vários parceiros ajudaram nisso, a gente levou boneca, carrinho, elas ficaram muito felizes. Mas o que mais me impactou foi que durante dois dias eu estive ministrando com eles João 3.16. No final do segundo dia, ouvi-los recitando o versículo foi muito especial. Eles de fato aprenderam, entenderam e isso foi algo surreal para mim, mesmo que simples.
É algo novo, desafiador, mas fazer algo que o Senhor nos ordenou é maior que qualquer desafio. Se você tem o anseio de ir aos povos indígenas do Brasil, vá, não se prenda. Se o Senhor te chamou para ir, Ele vai cuidar de tudo, o que você precisa fazer é só obedecer.
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