Muitos associam missões na Bíblia com o chamado de Abrão, que viveu um longo processo de fé e obediência. O texto de Gênesis 12.3 carrega a promessa não apenas para a descendência desse homem, mas para todas as nações da Terra.
Porém, o propósito missionário do Senhor não começa com o pai da fé, mas está presente já na criação.
O Jardim do Éden não era apenas um espaço de habitação para o homem, mas um lugar sagrado de comunhão com Deus. Era lá que toda a humanidade, representada por Adão, viveria em adoração perfeita.
Podemos então entender o texto de Gênesis 1.28 como o primeiro envio missionário:
“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.”
Gênesis 2.24
Esse versículo é muito usado quando conversamos sobre relacionamentos, mas o início da ordem é “deixará o homem”. Isso implica que Adão e sua descendência não ficariam limitados a um único espaço. Os filhos nascidos no Éden seriam enviados.
Antes mesmo da queda, esse propósito missionário já estava presente. Fazer missões, nesse contexto, vai além de comunicar o Evangelho, está ligado ao propósito para o qual fomos criados: feitos à imagem e semelhança de Deus, devemos refletir a glória d’Ele em toda a Terra.
Esse versículo-chave pode se conectar a algo que o próprio Jesus fala em Mateus 19.29:
“E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por amor de meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna.”
Deus nos criou para ir! Aquele lugar de perfeita adoração no Éden foi perdido pelo pecado, mas com o sacrifício de Jesus, nos tornamos templos do Espírito Santo, fortalecendo essa responsabilidade de proclamar a salvação em Cristo e refletir a glória de Deus por toda a Terra.
Você pode obedecer a esse comando?
Para fazer missões, precisamos de estratégias. Na jornada para alcançar
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